EXPERIÊNCIA NATIVA RAPA NUI

Primeiro, visitamos um vilarejo reconstruído da cultura Rapa Nui na costa sul da ilha, onde pudemos ver como as pedras eram usadas para construir casas, cultivar plantações e "guardar" galinhas valiosas. Depois, em Ahu Akahanga, pudemos ver como é um sítio arqueológico da aldeia, com novamente lareiras e ruínas de casas que eu não teria entendido como tal sem uma visita guiada e sem visitar o centro de interpretação antes. Além disso, nesse local, pudemos ver algumas quedas e moais quebrados (as estátuas de pedra pelas quais a ilha é famosa) sobre e ao lado dos restos do ahu (plataforma de pedra pertencente a cada moai). Malena tentou explicar apenas os fatos sobre a cultura Rapa Nui e não as lendas, que são muitas. O problema é que, no século XIX, depois que os sul-americanos e os europeus trouxeram muitas doenças e levaram até mesmo os nativos como escravos, a cultura Rapa Nui ficou reduzida a apenas algumas centenas de pessoas e não necessariamente às figuras mais importantes da cultura. Portanto, muitas verdades sobre o que aconteceu na ilha antes dessa época desapareceram e dificilmente podem ser reconstruídas. O que o povo Rapa Nui conta hoje é parte da verdade, mas certamente não pode ser tomado como evidência histórica pura, e sim como transmissões misturadas com opiniões pessoais e ideias dos ancestrais. Entretanto, mesmo com as lacunas na explicação do que aconteceu, é realmente interessante rastrear o que aconteceu nessa ilha. A próxima parada foi Ahu Tongariki, um dos pontos mais famosos, não só porque você pode ver o nascer do sol em dias claros. Ele tem 15 moais de pé, reerguidos pelo povo japonês na década de 1990. VOCÊ CONTINUARÁ EM NOSSOS PASSEIOS.